domingo, 14 de maio de 2006

got tomato?



como é pessoal, vamos à tomatina este ano ou ke? :-)

segunda-feira, 8 de maio de 2006

Vírus Vegetal

Os guionistas dos Morangos com Açúcar deviam escrever para uma série humorística qualquer... Acho que se safavam muito melhor do que a tentar recriar um ambiente jovem, de escola secundária... Hoje dei por mim, depois de muito tempo de ausência, a assistir a um episódio de tão eloquente série televisiva. Acho que raramente me diverti tanto com um episódio como com o de hoje. O enquadramento é o seguinte: O colégio da Barra foi colocado em quarentena devido à contaminação de vários dos seus alunos por um vírus extremamente perigoso. Vânia, investigadora, tem um problema com o seu equipamento de protecção laboratorial e é contaminada pelo vírus que anda a estudar. Eis a primeira questão (e porventura a mais divertida)... Todo o ambiente laboratorial em que Vânia trabalha é espectacular! Toneladas de máquinas a trabalhar, muitos líquidos cheios de cores giras, material topo de gama, enfim, tudo 5 estrelas... Como explicar então que Vânia use como protecção contra o vírus que está a manipular uma fatiota ranhosa branca, com uns óculos gigantes de plástico foleiro e uma máscara de cartão? Supostamente, Vânia foi infectada pelo vírus porque tinha um rasgão enorme nas costas da fatiota, rasgão esse que ela não viu... Não sei como é possível porque aquela merda era enorme... Mas nem seria preciso ter esse rasgão para ser contaminada! Alguém me explica que tipo de protecção oferece aquela delícia de máscara de cartão?! Aquilo não é inexpugnável, não sei se têm noção disso... A Vânia já devia era estar morta, isto se os Morangos fossem cientificamente coerentes! Melhor... para dar um ar cientificamente adequado e mais realista à questão, resolveram mostrar o que ela vê no microscópio. Infelizmente, não se deram ao trabalho sequer de indagar a alguém que percebesse algo do assunto, o que é q se vê naquele tipo de estudos... Ao invés, colocaram uma imagem foleira de células com bolas verdes com ar radioactivo a flutuar. Essas bolas são cloroplastos amiguinhos (cenas q fazem fotossíntese para os que não estiveram no 1º agrupamento), e só existem nas células vegetais. Portanto, Vânia foi contaminada por um vírus que infecta células vegetais? Mas isso faria dela um... Vegetal! Lá está, uma couve, uma alface... o que quiserem... A ideia de um vírus infectar células vegetais faz-me alguma comichão, mas a relevância clínica de tal facto para seres humanos deixa-me, verdadeiramente, boquiaberto. Cá temos, Vânia, infectada pelo Vírus Vegetal (ou como vou chamar-lhe, VV). Mais tarde nessa noite, Vânia vai para casa, onde começa a sentir alguma tosse... Mal sabia ela que estava a transmitir o vírus a um co-habitante seu, o Tomé (epá, parece que os nomes foram feitos de propósito para gozar...), que também é conhecido por FF (não sei o que quer dizer, mas no que me diz respeito deve ser qq coisa do género "Fdx que Fatela"). Temos, agora, FF infectado com VV. Como é óbvio, o vírus tem de chegar ao colégio da Barra, caso contrário a história não teria pica nenhuma... Daí que o vírus se desenvolva muito mais lentamente nestas duas personagens do que nas restantes celebridades do colégio que desenvolvem muito mais rapidamente sintomas... Tosse, calor e, por fim, desmaio... O vírus, tem uma especial apetência por celebridades, já que os figurantes não aparentam ser grandemente afectados... Temos então os óbvios infectados, Matilde, Bia, Daniela, Nelson, e o professor Durval (outro exemplo de um nome feito para ser troçado), sendo que este último nem sequer exibiu todos os sintomas porque o fim do episódio estava próximo... Limitou-se a cair na sala dos profs deixando todos preocupados... Entretanto os alunos afectados foram separados e Vânia que, curiosamente, se mantinha algo alerta diz que sabe o que se está a passar, que pode ajudar... Aí perdi as estribeiras... Mas podes ajudar o quê caralho?! Supostamente devias ser uma croma de merda no laboratório mas os idiotas que fizeram o teu texto só te põem a dizer enormidades do género "cultivei os vírus nas células, e agora vou extraí-los"! Ainda por cima contaminaste toda a gente com um VV! Se não for uma impossibilidade biológica é, pelo menos, muitíssimo altamente improvável, e ultrapassa todos os limites do rídiculo... Ver os actores a tentarem fingir precisão cientifica é algo que me constrange profundamente, e eu n tenho precisão científica de qualquer espécie, para além daquela que um idiota do 3º ano de medicina pode ter... Portanto aqui vai o meu conselho: Pega na frágil máscara de papel com que te protegeste durante tantos episódios e enfia-a pelo recto acima dos argumentistas que te obrigam a fazer tão tristes figuras ó Vânia... Para os actores em geral, não desistam... pode ser q um dia destes vos dêm um papel de jeito... Excluo neste lote o Tó Jó, por razões que me parecem óbvias...

quinta-feira, 4 de maio de 2006

Flashback

Hoje fui comprar tinteiros à Worten. Como se isso não fosse deprimente o suficiente, na medida em que comprar tinteiros possibilita que eu imprima material de estudo, fui forçado a recordar os meus tempos de 7º ano, altura de muita insegurança e medo. Vinha tranquilo da Worten quando me deparo com três raparigas que se deslocavam lestas em direcção ao continente. Atrás delas seguiam três putos com ar de mitra, claramente a persegui-las (pensei eu de início). A dado momento, as raparigas viram à esquerda antes de entrar no Continente e os mitras seguem em frente e entram no hipermercado. Aí pensei que tudo aquilo era filme da minha mente, mania da perseguição (pela qual sempre fui conhecido e criticado). Eis senão quando vejo que os mitras saiem, repentinamente, do Continente e vão no encalço das raparigas que entram em pânico e fazem uma parvoíce... Descem o tapete rolante para a garagem. Fui atrás deles e quando cheguei ao tapete vejo que elas estavam na companhia de um casal. No entanto, os mitras não as largavam. Paguei o meu parque, achando tudo aquilo muito estranho... Quando saí para a garagem deparei-me com a seguinte situação: o casal, as raparigas e os mitras tavam todos feitos parvos em rodinha à espera n sei do quê!! As miúdas super assustadas, os mitras prontos para as roubarem e o casal perfeitamente apático. Acerquei-me da rodinha e perguntei (aqui vem a parte máscula) "Passa-se alguma coisa?". Fui esclarecido e perguntei às miúdas se queriam que eu as levasse dali embora... Como é óbvio, elas prontamente acederam e fomos embora... Os mitras ficaram desconfiados a olhar enquanto nos afastavamos, o casal lá vinha com lições de moral. Deixei as miúdas do 7º ano na Pedro de Santarém e vim pra casa. Ao menos que eu possa fazer aos outros aquilo que nunca me fizeram a mim...

segunda-feira, 1 de maio de 2006

Um amigo

Aqui fica um livro que estava fechado há muito e muito tempo ...

Ter um amigo
é maravilhoso

Ser amigo, de alguém
Ainda é melhor

É como acordar
e sentir sol a brilhar

Um amigo ouve
o que tu dizes
e tenta compreender
o que não sabes dizer

Mas um amigo
não está sempre de acordo contigo
Um amigo contradiz-te
e obriga-te a pensar honestamente

Um amigo gosta de ti
mesmo que faças asneiras

Um amigo ensina-te
a gostar de coisas novas
Não terias imaginado essas coisas
se estivesses sozinho

Um amigo é alguém
com quem se está bem


Mas um amigo é muito mais que isso!
É alguém que pensa em ti
quando não estás aqui


Alguém que bate com os dedos na madeira
quando tu tens de fazer coisas difíceis

Nunca se está realmente só
quando se tem um amigo

Amigo é uma palavra bonita
É quase
a melhor palavra!

Um amigo é alguém
Que tem sempre tempo para ti
quando apareces.

Toda a gente pode ter um amigo
Mas não vivas tão apressado
Que nem vejas
Que há alguém que quer ser teu amigo

Um amigo é alguém
que é para ti uma festa
alguém que pensa em ti
e te ouve
e te ajuda a saber o que tu és

Alguém que te ajuda a descobrir as coisas
alguém que está contigo e não tem pressas

Alguém em quem tu podes acreditar!
Quem é o teu amigo ?

quinta-feira, 20 de abril de 2006

Same old...

Ultimamente tem-me dado muito para escrever mas acabo por nunca o fazer. Em parte por preguiça, em parte porque acho que nunca consigo fazer justiça aos meus pensamentos quando os transponho para o écran... Nesta altura em que toda a gente está a admirar a grandeza do meu intelecto (ou a incomensurabilidade do meu ego...) vou deixar-me de merdas...

Como já disse num post prévio, a música provoca sérias mudanças nos meus estados de espírito. Talvez devesse conseguir, mas a verdade é que nunca consigo alienar-me verdadeiramente da música que estou a ouvir a dado momento. E se é verdade que tal facto me perturba e acarreta vários problemas, também me trás enorme alegria. Neste momento estou eufórico... Porquê? Talvez seja uma daquelas alturas em que a depressão cede lugar à exaltação, ou então talvez seja porque estou a ouvir uma música que me eleva e me faz tocar piano, guitarra e bateria em frente à porcaria do meu monitor... E nestes momentos em que faço parte da banda, não há stress, não há drama, não há tristeza... Apenas energia, pura energia...

The Who - Baba O'Riley... a idade não interessa, apenas conta a qualidade... e essa, é inegável!

Na música como na vida, vale sempre a pena recordar os que nos precederam... Nunca se sabe que surpresas é que os mais antigos nos reservam, como eu descobri hoje!

sexta-feira, 14 de abril de 2006

V

Remember, remember
The Fifth of November
The gunpowder treason and plot

I know of no reason
why the gunpowder treason
Should ever be forgot

segunda-feira, 3 de abril de 2006

Everybody's Free (To Wear Sunscreen)

Ladies and Gentlemen of the class of ’97.
Wear Sunscreen.
If I could offer you only one tip for the future, sunscreen would be it.
The long term benefits of sunscreen have been proved by
scientists whereas the rest of my advice has no basis more reliable
than my own meandering experience…
I will dispense this advice.

Enjoy the power and beauty of your youth;
oh never mind; you will not understand the power and beauty of your youth until they have faded.
But trust me, in 20 years you’ll look back at photos of yourself
and recall in a way you can’t grasp now how much possibility lay before
you and how fabulous you really looked….
You are not as fat as you imagine.

Don’t worry about the future; or worry, but know that worrying is as
effective as trying to solve an algebra equation by chewing bubble gum.
The real troubles in your life are apt to be things that
never crossed your worried mind;
the kind that blindside you at 4pm on some idle Tuesday.

Do one thing everyday that scares you

Sing

Don’t be reckless with other people’s hearts,
don’t put up with people who are reckless with yours.

Floss

Don’t waste your time on jealousy; sometimes you’re ahead, sometimes you’re behind…
the race is long, and in the end, it’s only with yourself.

Remember the compliments you receive, forget the insults;
if you succeed in doing this, tell me how.

Keep your old love letters, throw away your old bank statements.

Stretch

Don’t feel guilty if you don’t know what you want to do with your life…
the most interesting people I know didn’t know at 22 what they wanted to do with their lives,
some of the most interesting 40 year olds I know still don’t.

Get plenty of calcium.

Be kind to your knees, you’ll miss them when they’re gone.

Maybe you’ll marry, maybe you won’t,
maybe you’ll have children, maybe you won’t,
maybe you’ll divorce at 40, maybe you’ll dance the funky chicken on your 75th wedding anniversary…
what ever you do, don’t congratulate yourself too much or berate yourself either –
your choices are half chance, so are everybody else’s.
Enjoy your body,
use it every way you can…
don’t be afraid of it, or what other people think of it,
it’s the greatest instrument you’ll ever own..

Dance…even if you have nowhere to do it but in your own living room.

Read the directions, even if you don’t follow them.

Do NOT read beauty magazines, they will only make you feel ugly.


Get to know your parents, you never know when they’ll be gone for good.

Be nice to your siblings;
they are the best link to your past
and the people most likely to stick with you in the future.

Understand that friends come and go, but for the precious few you should hold on.
Work hard to bridge the gaps in geography and lifestyle
because the older you get,
the more you need the people you knew when you were young.

Live in New York City once, but leave before it makes you hard;
live in Northern California once, but leave before it makes you soft.

Travel.

Accept certain inalienable truths,
prices will rise,
politicians will philander,
you too will get old, and when you do you’ll fantasize that when you were young
prices were reasonable,
politicians were noble
and children respected their elders.

Respect your elders.

Don’t expect anyone else to support you.
Maybe you have a trust fund,
maybe you have a wealthy spouse;
but you never know when either one might run out.

Don’t mess too much with your hair,
or by the time you're 40, it will look 85.

Be careful whose advice you buy, but,
be patient with those who supply it.
Advice is a form of nostalgia,
dispensing it is a way of fishing the past from the disposal, wiping it off,
painting over the ugly parts and recycling it for more than it’s worth.

But trust me on the sunscreen…

PS: Um dos melhores discursos de sempre... Se quiserem uma versão musicalizada da coisa, pelo Baz Luhrmann, peçam-me no msn!