terça-feira, 24 de abril de 2007
terça-feira, 17 de abril de 2007
segunda-feira, 26 de março de 2007
quarta-feira, 21 de março de 2007
Portugal - Bélgica / Uma miragem

Bem tentei mas já não há bilhetes a €5. Só a 20 e 25!
É uma pena ... fica para a próxima!
Podemos sempre combinar e vemos todos juntos embora não seja no estádio!
Beijinhos e Abraços!
segunda-feira, 5 de março de 2007
Agradecimento
"Agradecia-se que da próxima vez deixa-se pelo menos a porta do condutor livre. Com os meus agradecimentos veija se não tem nenhum pneu furado"
Este é o conteúdo ipsis verbis de uma missiva que repousava no doce leito do limpa para-brisas direito, num dia destes. Gostaria de, em primeiro lugar, agradecer ao indivíduo que apelou ao meu sentido cívico de forma tão cândida e sentida, por não me ter furado um pneu do carro, algo que traria encargos que, de momento, não me convém suportar. Em segundo lugar, creio que lhe devo agradecer também por me trazer de volta à Terra. Digo isto por uma razão muito simples. Do alto do meu "snobismo" académico, da minha "superioridade" literária, ou melhor, literada, fui rápido a fazer uma análise superficial e jocosa da sua pequena nota. Os motivos são por demais evidentes, pelo que não me prolongo sobre os mesmos. Desejo assegurar-lhe que, apesar de não considerar o estacionamento impeditivo da entrada do condutor pela sua porta (EIECPSP) um dos flagelos do mundo actual, e não conseguindo imaginá-lo a si (nem a ninguém, na realidade...) a deixar um bilhete no para-brisas de um toxicodependente a dizer "Agradecia que não se injectasse... E já agora agradecia que visse se não tem um pneu furado, dado que essa verificação traz claros benefícios em prol da minha pessoa (daí que lho agradeça)", a sua mensagem fez-me descer do meu pedestal virtual e, com uma ajuda de Nosso Senhor, pude verificar na primeira pessoa que o EIECPSP pode ser extraordinariamente incómodo quando se padece de determinada doença que condiciona os nossos movimentos. Mencionei Nosso Senhor porque, assim que os pensamentos jocosos se assomaram à minha mente, fui penalizado com uma dor de costas extremamente intensa. Tivesse sido eu o prejudicado e talvez tivesse ficado tão perturbado como, por certo, ficou.
Dito isto, e excluindo um ou outro comentário mais irónico, fica o sincero agradecimento... Por me lembrar que somos todos iguais, o que acarreta como consequência lógica que possamos ser afectados pelos mesmos problemas. Não escrever "veja" com um "i" não me superioriza em relação a si. Torna-me diferente de si, mas nunca tão distinto que seja incapaz de compreender certos comportamentos ou intenções. Tivemos oportunidades diferentes, vontades diferentes. Mas no fim do dia, naquela altura retrospectiva, não somos assim tão diferentes. Biologicamente falando, as nossas maiores diferenças são as mais pequenas.
Este é o conteúdo ipsis verbis de uma missiva que repousava no doce leito do limpa para-brisas direito, num dia destes. Gostaria de, em primeiro lugar, agradecer ao indivíduo que apelou ao meu sentido cívico de forma tão cândida e sentida, por não me ter furado um pneu do carro, algo que traria encargos que, de momento, não me convém suportar. Em segundo lugar, creio que lhe devo agradecer também por me trazer de volta à Terra. Digo isto por uma razão muito simples. Do alto do meu "snobismo" académico, da minha "superioridade" literária, ou melhor, literada, fui rápido a fazer uma análise superficial e jocosa da sua pequena nota. Os motivos são por demais evidentes, pelo que não me prolongo sobre os mesmos. Desejo assegurar-lhe que, apesar de não considerar o estacionamento impeditivo da entrada do condutor pela sua porta (EIECPSP) um dos flagelos do mundo actual, e não conseguindo imaginá-lo a si (nem a ninguém, na realidade...) a deixar um bilhete no para-brisas de um toxicodependente a dizer "Agradecia que não se injectasse... E já agora agradecia que visse se não tem um pneu furado, dado que essa verificação traz claros benefícios em prol da minha pessoa (daí que lho agradeça)", a sua mensagem fez-me descer do meu pedestal virtual e, com uma ajuda de Nosso Senhor, pude verificar na primeira pessoa que o EIECPSP pode ser extraordinariamente incómodo quando se padece de determinada doença que condiciona os nossos movimentos. Mencionei Nosso Senhor porque, assim que os pensamentos jocosos se assomaram à minha mente, fui penalizado com uma dor de costas extremamente intensa. Tivesse sido eu o prejudicado e talvez tivesse ficado tão perturbado como, por certo, ficou.
Dito isto, e excluindo um ou outro comentário mais irónico, fica o sincero agradecimento... Por me lembrar que somos todos iguais, o que acarreta como consequência lógica que possamos ser afectados pelos mesmos problemas. Não escrever "veja" com um "i" não me superioriza em relação a si. Torna-me diferente de si, mas nunca tão distinto que seja incapaz de compreender certos comportamentos ou intenções. Tivemos oportunidades diferentes, vontades diferentes. Mas no fim do dia, naquela altura retrospectiva, não somos assim tão diferentes. Biologicamente falando, as nossas maiores diferenças são as mais pequenas.
sábado, 3 de fevereiro de 2007
SIM!
No Diário de Notícias de 29 de Janeiro de 2007:
"Tenho a consciência tranquila, sabe? Porque se não tivesse ajudado aquelas mulheres elas iam meter agulhas até ao útero para abortarem. Há quem pense que isto das agulhas já não existe, que o raminho de salsa [enfiado na vagina até ao colo do útero] já não existe.
Existe, pois! Todos os dias acompanho gente que vive em bairros de miséria. Essas pessoas não vão a Espanha! Nem tomam Cytotec. Enfiam agulhas de tricô, sim. Atiram-se pelas escadas abaixo, sim. "As palavras, como rajadas, pertencem a José António Pinto, assistente social da Junta de Freguesia da Campanhã, Porto,..."
in MEMI
...Porque a vida realmente não é o mundo utópico que se discute no café.
"Tenho a consciência tranquila, sabe? Porque se não tivesse ajudado aquelas mulheres elas iam meter agulhas até ao útero para abortarem. Há quem pense que isto das agulhas já não existe, que o raminho de salsa [enfiado na vagina até ao colo do útero] já não existe.
Existe, pois! Todos os dias acompanho gente que vive em bairros de miséria. Essas pessoas não vão a Espanha! Nem tomam Cytotec. Enfiam agulhas de tricô, sim. Atiram-se pelas escadas abaixo, sim. "As palavras, como rajadas, pertencem a José António Pinto, assistente social da Junta de Freguesia da Campanhã, Porto,..."
in MEMI
...Porque a vida realmente não é o mundo utópico que se discute no café.
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007
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