Em plena crise financeira que se alastrou à economia real, uma boa parte do tecido empresarial parece estar a aproveitar esta suposta crise para pôr em pratica medidas irresponsáveis levando ao despedimento de milhares de trabalhadores em todo o país.
Como a história mostra a economia é cíclica onde existem momentos bons e outros maus. Ao longo do tempo as empresas tiveram um papel fundamental no crescimento económico do país e os seus trabalhadores tiveram um papel crucial para o mesmo. Como sabemos nem sempre são os trabalhadores os principais beneficiados da crista da onda económica mas sim a classe patronal que utiliza os seus lucros raramente repartidos por todos os elementos que, em ultimo aspecto, são um todo, todos constituem a própria empresa.
Há quem diga que em tempo de crise é preciso tomar medidas extraordinárias. Extraordinário na minha opinião é o facto de os empresários deste país não perceberem que as pessoas que têm ao seu dispor são sem dúvida a maior mais valia de que dispõem. Neste momento de declínio da economia é necessário equilíbrio e responsabilidade. As empresas devem ter uma cultura de responsabilidade para com os seus trabalhadores. Não devem trata-los como elementos dispensáveis dentro das suas empresas. Assumindo que melhores dias virão é necessário sim apostar nas pessoas porque estas sempre estiveram disponíveis para fazer mais e melhor pelo bem estar económico da empresa para a qual trabalham e para a qual consideram ser parte integrante. Contudo este tipo de medidas poderá não ser possível. No entanto deve ser prioridade máxima de qualquer empresa ter responsabilidade social e perceber que as pessoas são a própria empresa, que os seus trabalhadores não podem ser dispensáveis e a busca incessante de lucros e proveitos em tempo de crise deverá ser posto de lado em detrimento de apoiar as pessoas que a constituem.
Fica para reflexão.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
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1 comentário:
"... e a busca incessante de lucros e proveitos em tempo de crise deverá ser posto de lado em detrimento de apoiar as pessoas que a constituem."
É isto que parece não perceberem. Mas se historicamente sempre se guiaram por aí, também percebo que agora não conheçam outra realidade.
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